A candidíase é um dos problemas mais recorrentes no verão que atinge a região íntima devido ao calor e aos longos períodos de utilização de biquínis e maiôs em praias e piscinas que criam um ambiente úmido, favorável à instalação do problema. Coceira, dor e vermelhidão na região íntima, ardência ao urinar, dor durante a relação sexual e corrimento estão entre os principais incômodos para quem sofre com candidíase.
“A candidíase é provocada pelo fungo cândida que já habita a vagina e, por algum fator ou vários fatores associados, se prolifera. Especialmente no verão é importante estar atenta ao uso de roupas de banho molhadas por tempo prolongado, já que associado ao aumento da temperatura e da umidade cria um ambiente propício para o crescimento do fungo”, explica a ginecologista Israelina Tavares, especialista em ginecologia regenerativa e estética íntima.
Quais os outros fatores que podem influenciar no aparecimento da candidíase?
- Uso de roupas apertadas
- Estresse
- Imunidade baixa
- Consumo de alimentos inflamatórios
- Alterações hormonais.
“A troca de roupa após o treino é fundamental. O suor deixa as peças molhadas, criando um ambiente ideal para a proliferação do fungo”, destaca a médica ginecologista Israelina Tavares.
Diagnóstico e tratamento da candidíase
O diagnóstico de candidíase é feito através de exames laboratoriais e avaliação clínica realizada por um ginecologista. Durante as crises, o tratamento é realizado com antifúngicos por via oral ou creme. Uma outra alternativa é o tratamento com laser de CO2.
“Para minimizar as crises, podemos utilizar o laser e fortalecer o sistema imunológico com a aplicação de imunoestimulantes. O laser CO2 vai agir na mucosa vaginal estimulando a produção de lactobacilos, bactérias boas, que vão melhorar o ph vaginal, diminuindo a recorrência das crises. O procedimento não é doloroso e, em geral, são necessárias três sessões, uma a cada 30 dias”, explica a especialista Israelina Tavares.
Como prevenir a candidíase no verão?
- Evitar o uso de roupas molhadas por tempo prolongado
- Praticar exercícios físicos
- Alimentação não inflamatória com restrição de glúten, açúcares e laticínios
- Higiene íntima adequada
- Uso de roupas leves
- Sono adequado
“Vale lembrar que essas mesmas medidas também devem ser seguidas por quem está em tratamento da candidíase, associadas ao uso dos medicamentos, já que são importantes para otimizar a imunidade e estar com os hormônios em equilíbrio”, aponta a ginecologista Israelina Tavares, especialista em ginecologia regenerativa e estética íntima.
Israelina Tavares é médica ginecologista obstetra, especialista em ginecologia regenerativa e estética íntima. Formada pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande (FCM-CG), possui Residência Médica em ginecologia e obstetrícia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e pós-graduação em Rejuvenescimento Íntimo e Estética Genital pelo Instituto Lapidare (SC). É referência em cirurgia estética íntima, laser íntimo e reposição hormonal. Expert reconhecida pela Academia Brasileira de Ginecologia Regenerativa, Estética e Funcional (ABGREF)
instagram: @draisraelinatavares



