Vitaminas em forma de jujuba, pastilhas para ajudar no sono, refrescos para prevenção da osteoporose, chocolates, pirulitos, shakes, mousse e caldas são alguns dos novos formatos de apresentação de medicamentos que podem tornar a experiência dos tratamentos médicos mais agradável para crianças, adultos e idosos, aumentando a adesão aos tratamentos. A tendência vem crescendo nos últimos anos e, além de ser uma opção mais atrativa e facilitar a administração, pode ter a eficácia aumentada. Na produção dessas novas formas nas farmácias de manipulação, os pacientes são atendidos de forma personalizada para que o produto atenda à necessidade do paciente com adequação da composição, dose e forma farmacêutica.
“As transformações dependem de fatores como a natureza do fármaco ou suplemento, a condição a ser tratada e a necessidade clínica. A via transdérmica (aplicação na pele), por exemplo, é bastante usada para reposição hormonal ou para veicular algumas substâncias que podem ter a absorção diminuída quando ingerida. No caso dos chocolates e gomas, é bem comum que se veiculem vitaminas e minerais, previamente testados em relação ao sabor e características físico-químicas das substâncias”, explica Sarah Luna, farmacêutica e Gerente Técnica da Roval Franchising.
A especialista enfatiza a importância de estudos de estabilidade e eficácia para a recomendação da via de administração, destacando que um profissional especializado deve ser consultado em cada caso, pois as combinações e possibilidades são incontáveis.
Há perdas na eficácia do medicamento ao mudar o formato?
“A eficácia dessas novas formas costuma ser equivalente ou até superior aos produtos em cápsulas, dependendo da adequação da forma ao medicamento e do perfil do paciente. Inclusive, podem reduzir os efeitos colaterais”, explica a especialista.
Quais os benefícios dessas novas formas?
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Uso mais prático e seguro
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Diminuição da frequência de administração da medicação
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Absorção mais rápida
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Mascaramento de sabores ruins de algumas substâncias
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Maior facilidade para pacientes com dificuldade de deglutição
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Redução de efeitos colaterais
“É essencial que a forma seja escolhida de acordo com as características do medicamento e as necessidades do paciente, proporcionando uma administração adequada e otimizada para cada caso”, destaca a farmacêutica Sarah Luna.
Formatos de tratamento para condições ginecológicas
Condições como candidíase, vaginose bacteriana, herpes, atrofia vaginal e a necessidade de reposição da microbiota e hormonal podem ser tratadas de forma prática com o uso do strip vaginal, uma forma farmacêutica desenvolvida para a administração local de medicamentos na mucosa vaginal.
“O strip vaginal é um filme fino e flexível que contém o princípio ativo, dissolvendo-se gradualmente ao entrar em contato com a umidade vaginal. Essa liberação local aumenta a concentração do medicamento no tecido vaginal, reduzindo a absorção sistêmica, o que minimiza os efeitos colaterais e aumenta a eficácia terapêutica. Além disso, oferece uma aplicação prática e discreta, que não exige administração diária, dependendo do tipo de tratamento”, explica Sarah Luna, farmacêutica e Gerente Técnica da Roval Franchising.
Sarah Luna, farmacêutica e Gerente Técnica da Roval Franchising.



